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  • Embrapa lança novos mapas de solos e destaca ciência brasileira na COP30

    Estudos sobre erodibilidade, aptidão agrícola e estoque de carbono reforçam o papel estratégico do solo na adaptação climática e na agricultura de baixo carbono A AgriZone é a vitrine de inovação e sustentabilidade que a Embrapa mostra durante a COP30. Créditos: Gov.br Durante a COP30 , que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro em Belém (PA) , a Embrapa  apresentará uma série de novos mapeamentos sobre solos brasileiros , com foco em erodibilidade, aptidão agrícola das terras e estoques de carbono .Os dados integram a AgriZone , espaço de inovação e sustentabilidade da instituição, que funcionará como uma vitrine da ciência agroambiental brasileira . Sob coordenação da Embrapa Solos (RJ) , os estudos oferecem subsídios para políticas públicas de manejo sustentável do solo e da água , fundamentais para o enfrentamento das mudanças climáticas  e para a agricultura de baixo carbono . Mapeamentos estratégicos para políticas públicas O Mapa de Erodibilidade dos Solos do Brasil  mede a capacidade do terreno de resistir à erosão causada pela chuva — um dos principais vetores de degradação ambiental no mundo. Com escala de 1:500.000 , o material poderá ser usado em planejamentos estaduais ou de grandes bacias hidrográficas , apoiando programas de conservação de solo e água e ações de mitigação de impactos ambientais. Já o Mapa de Aptidão Agrícola das Terras do Brasil , desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  e com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) , identifica o potencial produtivo das áreas agrícolas , considerando diferentes níveis de manejo — de lavouras intensivas a sistemas menos exigentes, como pastagens e silvicultura. Os resultados ajudam a orientar decisões estratégicas sobre uso da terra , contribuindo para a sustentabilidade da produção agrícola nacional . Outro destaque são os Mapas de Estoque de Carbono do Solo do Estado do Rio de Janeiro , fruto de um acordo entre a Embrapa Solos, a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS-RJ)  e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) . O levantamento, com resolução espacial de 30 metros (escala 1:100.000) , quantificou cerca de 189 milhões de toneladas de carbono  na camada de 0 a 20 cm e 119 milhões de toneladas  entre 30 e 50 cm de profundidade. Essas informações podem fortalecer inventários de emissões , estimular o mercado de créditos de carbono  e guiar políticas de restauração de solos e vegetação nativa . Os resultados compõem a publicação “Uma visão panorâmica dos estoques de carbono nos solos do estado do Rio de Janeiro – um ativo ambiental estratégico” , que será lançada durante a COP30. O material traz recomendações práticas para o sequestro de carbono pelo solo , promovendo uma agricultura mais resiliente e ambientalmente equilibrada. AgriZone: vitrine de inovação climática Instalada na Embrapa Amazônia Oriental , a AgriZone  fica a 1,8 km das áreas oficiais da conferência (GreenZone e BlueZone) e funcionará de 10 a 21 de novembro , das 10h às 18h , com entrada gratuita . O espaço exibirá tecnologias de produção de alimentos de baixo carbono , soluções para adaptação às mudanças climáticas  e modelos de segurança alimentar  aplicados à realidade tropical. Além das exposições interativas, a programação inclui palestras e rodas de conversa , com destaque para: “Sistemas Agrícolas Tradicionais no Brasil”  – conduzida pelo pesquisador Wenceslau Teixeira (Embrapa Solos) , em 18 de novembro, apresentando resultados do projeto RSAT Alto Juruá , que valoriza saberes locais e cultivos tradicionais na Amazônia. “Como conciliar agricultura, biodiversidade e serviços ecossistêmicos?”  – mediada pela pesquisadora Rachel Bardy Prado , em 20 de novembro, com participação de especialistas da Embrapa , do INPA  e da Universidade de Oxford , para debater o Relatório Agricultura, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES/2024) . Os debates abordarão tecnologias limpas , compensações econômicas , inclusão socioprodutiva  e governança ambiental , com foco na expansão de práticas sustentáveis em todos os biomas brasileiros. Soluções tecnológicas em destaque A AgriZone também apresentará virtualmente inovações da Embrapa Solos , entre elas: Barragem Subterrânea  – alternativa sustentável de armazenamento hídrico para o Semiárido. ZonBarragem  – zoneamento de áreas potenciais para barragens subterrâneas em Alagoas. SoloFlux  – permeâmetro digital automatizado para medir a condutividade hidráulica do solo. Fertmovel  – laboratório móvel para análise de fertilidade do solo. PAQLF  – Programa de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade. Segundo Gizelle Bedendo , chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, a integração entre o Fertmovel  e o PAQLF  fortalece a sustentabilidade ambiental e econômica do setor agrícola , ao permitir análises precisas que facilitam o acesso de produtores a crédito rural . “Conhecer a fertilidade do solo é essencial para a sustentabilidade produtiva. Essa integração tecnológica garante eficiência, segurança e apoio direto ao produtor”, explica Bedendo. Fonte: Embrapa

  • Revista destaca papel dos bioinsumos na conservação dos recursos naturais e na agricultura sustentável

    Publicação da Esalq/USP reúne pesquisas, dados e inovações que posicionam o Brasil na vanguarda da produção e regulamentação de bioinsumos Ao longo de sua história, a Esalq tem avançado nas ciências agrárias - Foto: Reserch Gate A nova edição da revista Visão Agrícola , lançada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) , dedica suas 96 páginas ao tema dos bioinsumos  — produtos biológicos que vêm transformando a agricultura mundial e ganhando protagonismo no Brasil. A publicação, disponível on-line e de acesso gratuito, reforça a importância do uso de microrganismos, fungos e bactérias como aliados no manejo agrícola e na conservação dos recursos naturais, ao mesmo tempo em que evidencia o papel de liderança científica e tecnológica da Esalq na construção de uma agricultura mais resiliente, eficiente e sustentável . “A agricultura sustentável emerge como um dos maiores desafios do século 21”, afirma no editorial a diretora da Esalq, Thais Maria Ferreira de Souza Vieira , destacando que a instituição atua na vanguarda da transição para sistemas agroalimentares equilibrados, produtivos e de baixo impacto ambiental. Bioinsumos e segurança ambiental Entre os destaques da edição está a reportagem “Protagonista dos bioinsumos: Brasil lidera em pesquisa, produção e consumo” , que analisa o crescimento expressivo do setor e os avanços trazidos pela Lei nº 15.070/2024 , o novo marco legal dos bioinsumos.A legislação — aprovada em dezembro de 2024 — estabelece diretrizes claras para produção, registro e uso desses produtos biológicos, consolidando o país como referência mundial em regulamentação e inovação sustentável . Segundo o texto, o Brasil se destaca não apenas pela força de seu agronegócio, mas também por ter investido de forma contínua em pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico , por meio de instituições públicas e privadas, que transformaram conhecimento em soluções práticas para o campo.Esses avanços incluem ganhos diretos em controle biológico de pragas e doenças , fertilidade do solo , redução de custos  e melhoria da qualidade ambiental . Pesquisa, ensino e extensão na fronteira da inovação Ao longo de sua trajetória, a Esalq tem sido protagonista na geração de conhecimento científico em ciências agrárias. De acordo com a diretora, a atuação da escola vai além da pesquisa de ponta: integra ensino e extensão  para formar profissionais preparados para lidar com os desafios da sustentabilidade e disseminar tecnologias agrícolas inovadoras. Entre as linhas de pesquisa destacadas estão o manejo integrado de pragas , a agricultura de precisão  e o uso racional de recursos naturais , com foco na manutenção da biodiversidade e na substituição gradual de insumos químicos por alternativas biológicas. “Os estudos conduzidos na Esalq têm gerado avanços significativos no uso de agentes biológicos — microrganismos, fungos e bactérias — com impactos expressivos desde a saúde dos solos até a qualidade dos alimentos”, destaca Thais Vieira. Crescimento do setor e dados de mercado Revista Visão Agrícola - Créditos: ESALQ/USP A revista também apresenta um panorama detalhado da expansão global e nacional dos bioinsumos. Em artigo assinado por Alessandro Cruvinel, Valéria Martins e Marcus Vinícius Segurado Coelho , os autores apontam que esses produtos representam uma alternativa estratégica aos insumos químicos , contribuindo para a redução de resíduos nos alimentos e para a autonomia tecnológica  do país, com geração de emprego, renda e desenvolvimento local. Atualmente, o aplicativo Bioinsumos , desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)  e pela Embrapa , registra mais de 700 produtos  aprovados no Brasil — desde biofertilizantes e biopesticidas  até inoculantes  e extratos vegetais . Dentre esses, um terço utiliza fungos entomopatogênicos, conhecidos como bioinseticidas  ou micoinseticidas , eficazes no controle biológico de insetos e ácaros. O crescimento do setor também se reflete em números de mercado. Segundo o artigo “Bioprotetores têm capacidade de proteger plantas sem matar nenhum organismo” , de Wagner Bettiol , o mercado global de biocontrole movimentou US$ 8,2 bilhões em 2023  e deve atingir US$ 25,7 bilhões até 2030 , com taxa de crescimento anual superior a 17% . No Brasil, a área tratada com agentes de biocontrole cresceu 65% em três anos , superando 58 milhões de hectares na safra 2023/2024 , impulsionada pela adoção de bionematicidas , que já superaram os nematicidas químicos em uso no campo. Agricultura sustentável e bioeconomia A edição de Visão Agrícola  evidencia como o avanço dos bioinsumos reforça a convergência entre agricultura, ciência e bioeconomia , alinhando-se a metas de sustentabilidade e descarbonização do setor produtivo. Ao substituir produtos químicos por alternativas biológicas, o campo se torna mais competitivo, reduz a dependência de importações e se posiciona como protagonista na transição agroecológica global . “A inovação tecnológica é o pilar central dessa transformação — ela permite equilibrar produtividade e preservação dos recursos naturais”, reforça a diretora da Esalq. A revista completa está disponível gratuitamente em formato digital no portal da Esalq.📖 Leia a edição especial Visão Agrícola – Bioinsumos .

  • Folhas de café: resíduos agrícolas transformados em tecnologia sustentável

    Nanopartículas obtidas a partir de folhas descartadas do café podem ser aplicadas na saúde, no tratamento de água e na fabricação de dispositivos eletrônicos biodegradáveis Diferencial do estudo foi utilizar as próprias moléculas presentes nas folhas de café para fabricar as nanopartículas, em um processo de "síntese verde" - Créditos: Barista Magazine online Em um avanço que conecta agricultura, sustentabilidade e inovação tecnológica, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP)  desenvolveram um processo capaz de transformar folhas de café descartadas  em nanopartículas de óxido de zinco  — estruturas microscópicas com alto potencial de aplicação nas áreas de saúde, meio ambiente e tecnologia . O estudo, realizado em parceria com cientistas internacionais, foi publicado na revista Scientific Reports , do grupo Nature , e apresenta uma solução inovadora de “síntese verde” , um método limpo e de baixo custo para a produção de materiais avançados. Sustentabilidade desde a origem Professor Igor Polikarpov - Foto: Researchgate O diferencial da pesquisa está em utilizar as próprias moléculas bioativas das folhas de café  para fabricar as nanopartículas, dispensando produtos químicos tóxicos comumente usados na indústria. Essa rota biotecnológica reduz custos, impactos ambientais e amplia o aproveitamento de resíduos agrícolas — uma alternativa relevante para o Brasil, maior produtor mundial de café . As folhas, normalmente descartadas após o processamento dos grãos, contêm compostos antioxidantes e fenólicos que atuam como agentes naturais de síntese. A partir delas, os cientistas conseguiram obter nanopartículas multifuncionais capazes de combater microrganismos , degradar poluentes  e armazenar dados eletrônicos . “Estamos diante de uma inovação que une sustentabilidade e tecnologia. É possível transformar resíduos agrícolas em soluções para desafios globais”, afirma o professor Igor Polikarpov , pesquisador do IFSC e autor correspondente do estudo. Aplicações tecnológicas Nos testes laboratoriais, as nanopartículas mostraram alta eficiência contra bactérias como Staphylococcus aureus  e Escherichia coli , duas das principais responsáveis por infecções hospitalares. Esse resultado abre caminho para o desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos , especialmente em um contexto de crescente resistência bacteriana. O estudo também identificou o potencial das partículas para tratamento e descontaminação de água . Sob luz ultravioleta, elas foram capazes de degradar corantes utilizados na indústria têxtil — substâncias conhecidas por poluir rios e mananciais.Essa propriedade fotocatalítica indica que as nanopartículas podem ser aplicadas em estações de tratamento de efluentes  ou em tecnologias de purificação ambiental  de baixo custo. Nanotecnologia verde Além dos avanços em saúde e meio ambiente, o grupo explorou as possibilidades na área de tecnologia eletrônica biodegradável .Ao integrar as nanopartículas de café com quitosana  — um biopolímero obtido de cascas de crustáceos —, os pesquisadores criaram um dispositivo de memória chamado bioReRAM , capaz de armazenar informações com desempenho comparável ao de memórias convencionais, mas com menor impacto ambiental . O bioReRAM  representa um passo importante em direção à computação verde , campo emergente que busca substituir materiais tóxicos e não recicláveis por alternativas sustentáveis na indústria eletrônica. Segundo Polikarpov, o projeto mostra como a bioeconomia  pode gerar inovação científica e renda no campo. Se ampliada para a escala industrial, a tecnologia pode beneficiar pequenos e médios agricultores, agregando valor a resíduos agrícolas e reduzindo o desperdício. Artigo completo, aqui . Fonte: Jornal da USP

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  • Normas | STAC

    Normas e resoluções referentes ao Centro de Agricultura Tropical Sustentável (STAC). Página Inicial / Normas / Normas RESOLUÇÃO Nº 8383, DE 09 DE MARÇO DE 2023 - CRIAÇÃO DO STAC RESOLUÇÃO Nº 8481, DE 28 DE AGOSTO DE 2023 - REGIMENTO DO STAC PORTARIA GR Nº 8208, DE 05 DE OUTUBRO DE 2023 - DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA PORTARIA DE DESIGNAÇÃO - COORDENADORES PORTARIA DE RECONDUÇÃO - COORDENADORES PORTARIA DE NOMEAÇÃO - COMITÊ GESTOR PORTARIA DE RECONDUÇÃO - COMITÊ GESTOR PORTARIA - COMITÊ CONSULTIVO PORTARIA DE RECONDUÇÃO - COMITÊ CONSULTIVO DELIBERAÇÃO CG-STAC 01/2023 DELIBERAÇÕES CG-STAC 01/2024 E CG-STAC 02/2024 DELIBERAÇÃO CG-STAC 01/2025 DELIBERAÇÃO CG-STAC 02/2025 PORTARIA CG-STAC Nº 01/2024 PORTARIA CG-STAC Nº 02/2024 PORTARIA CG-STAC Nº 03/2024 PORTARIA CG-STAC Nº 04/2024 PORTARIA CG-STAC Nº 05/2024 PORTARIA CG-STAC Nº 06/2024 PORTARIA CG-STAC Nº 01/2025 PORTARIA CG-STAC Nº 02/2025 PORTARIA CG-STAC Nº 03/2025 PORTARIA CG-STAC Nº 04/2025 PORTARIA CG-STAC Nº 05/2025

  • Agricultura de Baixo Carbono | STAC

    Agricultura de Baixo Carbono Atendendo ao MAPA, tem trabalhado buscando apoiar a construção de estratégias de priorização de áreas para recuperação de pastagens degradas, com o intuito de otimizar a produção e melhorar a fixação de carbono, atuando para atenuar as mudanças climáticas. Next Item Previous Item

  • Programa Técnico-científico da USP para padronização | STAC

    Programa Técnico-científico da USP para padronização Programa Selo Verde Brasil: Programa criado pelo MDIC, o qual visa facilitar e desburocratizar o acesso dos produtos e serviços brasileiros aos mercados internacionais, além de reduzir os custos para os produtores e exportadores no processo de certificação. O objetivo principal é fortalecer a imagem do Brasil no exterior, destacando a sustentabilidade dos produtos nacionais. Para os consumidores, o Selo oferecerá um meio confiável de informação, permitindo a identificação e a escolha por produtos e serviços que apresentem menores impactos socioambientais. Next Item Previous Item

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